quarta-feira, 29 de julho de 2020

Confiança da Indústria cresce, indicadores de produção e emprego causa otimismo

Após quatro meses em queda, o Índice de Confiança da Indústria, (ICI), voltou a apresentar crescimento. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A variação positiva alcançou 89,9, a segunda maior da série histórica da chamada médias móveis.

Em julho o que chama a atenção na pesquisa é a confiança da indústria de transformação que segue avançando que segue avançando impulsionada pela diminuição do pessimismo para os próximos três meses.

Para Renata Mello Franco da FGV-IBRE “Neste mês, chama a atenção a recuperação dos indicadores de produção prevista e emprego previsto sugerindo novamente que, na opinião dos empresários, o terceiro trimestre tende a ser melhor do que o anterior. Contudo, o baixo patamar do indicador de tendência dos negócios reflete cautela em relação à velocidade e consistência da recuperação dada incerteza ainda muito elevada.”, conclui a economista.

Indústria

Em julho, 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados tiveram aumento da confiança. O resultado decorre de melhor avaliação dos empresários em relação ao momento presente e, principalmente, diminuição do pessimismo para os próximos três e seis meses.

 


sexta-feira, 24 de julho de 2020

Mais 2 milhões de trabalhadores têm de enfrentar a pandemia em seus trabalhos

A desconfiança de que as ruas estão mais cheias e comércio movimentado e a vida voltando à normalidade precocemente de acordo com médicos e estudiosos foi confirmada. Inclusive com a força de trabalho voltando à ativa. O que era suposição se confirmou.

Quase dois milhões de pessoas retornaram aos postos de trabalho de acordo com os dados são da PNAD COVID-19 semanal divulgada pelo IBGE.

Direitos Trabalhistas do Vendedor (Lojistas de São Paulo-SP ...

O número de pessoas ocupadas que estavam afastadas do trabalho devido ao distanciamento social caiu para 8,3 milhões (10,1% dos ocupados) entre 28 de junho e 4 de julho, enquanto na semana anterior eram 10,3 milhões.

Coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira explica os números da pesquisa “Enquanto a população ocupada e afastada por diversas causas, inclusive distanciamento social, diminuiu em cerca de 2,5 milhões de pessoas, os ocupados e não afastados aumentaram em 1,8 milhão, uma diferença de cerca de 700 mil”, disse a coordenadora a pesquisadora  acrescentando que uma parte dos ocupados retornou ao trabalho e outra parcela foi para fora da força, ou seja, não voltou a trabalhar, nem procurou trabalho.

 


segunda-feira, 20 de julho de 2020

Especial Chuta que é macumba: relato de preconceito e violência.

Como prometido, segue os links com os capítulos do áudio documentário “Chuta que é macumba: relatos de preconceito e violência.” As imagens, como já afirmei, são para tornar menos enfadonha e amarrar o ouvinte à narração.

https://youtu.be/h7CBqew6tlo  Capítulo 1

https://youtu.be/canGJZtBXws   Capítulo 2

https://youtu.be/N66LUkbFn8M Capítulo 3            

https://youtu.be/gkiUZenyEVA      Capítulo 4       


Áudio completo: clique abaixo

   




segunda-feira, 6 de julho de 2020

Incêndio no Museu Nacional, bombeiro é punido

Após um ano de dez meses a Polícia Federal concluiu a investigação sobre o incêndio do Museu Nacional da Quinta da Boa vista, em São Cristóvão.

        A perícia técnica-criminal da PF confirmou que o fogo teve início no Auditório Roquette Pinto, localizado no 1º andar, próximo à entrada principal do Museu. De acordo com os peritos, o local provável do início do incêndio teria sido num dos aparelhos de ar condicionado instalado no interior do Auditório. 

O Laudo Pericial descartou a hipótese de ação criminosa.Segundo a investigação, em agosto de 2015, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, havia iniciado uma fiscalização no prédio do Museu Nacional. Essa fiscalização não foi concluída; o oficial do Corpo de Bombeiros, o qual não deu prosseguimento regular a fiscalização, foi punido administrativamente.

Incêndio no Museu Nacional começou no ar-condicionado, aponta ...

Após a fiscalização, o Reitor da UFRJ e a Diretora do Museu Nacional iniciaram tratativas com o BNDES para revitalização do prédio, entre outros motivos, para adequação ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico. O contrato foi assinado em junho de 2018, ou seja, dois meses antes do incêndio ocorrido no dia 2 de setembro.

        Com base nas provas colhidas, a PF não caracterizou a conduta dos gestores como omissa, especialmente, porque faltava apenas a transferência da verba do BNDES para o Museu Nacional para que as obras se iniciassem.

 


quinta-feira, 2 de julho de 2020

Microempresários: pandemia que despedaça sonhos

As micros e pequenas empresas não estavam preparadas para uma crise tão severa quanto esta causada pela pandemia do novo coronavírus.  É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Sebrae Rio, que ouviu 435 proprietários de pequenos negócios. O resultado mostrou que 61% desses empresários não tinham reserva de caixa para enfrentar a crise.

O estudo, intitulada “As dores dos pequenos negócios no Rio de Janeiro”,  e está na segunda edição,  realizado entre os dias 2 e 22 de junho, mostra que apenas 16,2 das micros e pequenas empresas tinham recursos financeiros para suportar apenas o primeiro mês, enquanto 12% conseguiram chegar ao terceiro mês, já as que ainda têm condições de alcançar mais de três meses somam 4,9%.

Em comparação com a pesquisa anterior, o número de empresas funcionando normalmente aumentou de 4% para 13%, as empresas que estão trabalhando de forma parcial cresceram de 41% para 49% e o número de empresas totalmente paralisadas caiu de 55% para 38%. Antes da crise, 32,2% já ofereciam vendas online dos seus produtos e 27,7% resolveram apostar nas vendas online diante de um cenário de incertezas.

O estudo também mostra que nem todos conseguiram migrar para outro modelo de vendas., como o digital. Para 40,1% das micro e pequenas empresas fluminenses, muitos fatores impedem esse tipo de mudança. A falta de conhecimento das ferramentas é o responsável para 30,8% de não transferir suas vendas para o digital; já 26% dos entrevistados, seus produtos ou serviços não podem ser vendidos de forma digital; 21,2% não consegue planejar o início das vendas online; e para 9,6% os clientes não compram online e por isso o investimento não faz sentido.