No Brasil, o Dia do Leitor é lembrado todo 7 de janeiro. É considerado leitor, de acordo Instituto Pró-Livro, aquele que leu pelo menos um livro nos últimos três meses – inteiro ou em partes. Evidentemente, o baixo índice de leitura é uma de nossas mazelas históricas. Somos piada na América Latina quando assunto é leitura.
Chega ser cômico ou trágico num país que nos legou
Machado de Assis, dos maiores romancistas do mundo em todos os tempos. A leitura
propicia o amadurecimento crítico da pessoa. Isso amedronta muita gente.
Não é exagero dizer que o analfabetismo lembra muito um projeto de poder. Perdi a esperança há muito de que uma mudança poderia acontecer pela política, pela força ou mesmo pela inércia como forma de protesto. O Brasil não mudará se não for pela democratização de boas escolas para ricos e para os pobres.
Um país de leitores poderia levar uma anta ao poder.
Mas não o manteria lá.
Somos motivos de risos no mundo inteiro. Temos um
presidente tresloucado, antecipado por Machado em “O Alienista”, um João
Bacamarte debochado a querer prender todos não num manicômio em Itaguaí, mas na
sua retórica da morte.
E lá do alto olhou em sua volta, respirou fundo e regozijou-se: não há mais ignorância a ser absorvida, gritou o asno que habita o Planalto.
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