Moradores de localidade no São Roque pedem socorro
O feriado de Semana Santa não terá sabor de descanso, e
pelo jeito não terá um cheiro bom também. Ao menos para moradores de, ao menos
quatro ruas, (Atalaia, Alegrete, Barbacena, Carín) entre os bairros São Roque e
Parque Santa Eugenia. Para quem não consegue localizar atrás do supermercado
Maringá.
Isso porque, num terreno em frente ao número 265 da Rua
Atalaia, que deveria guardar materiais de construção, desde a noite de ontem abriga
um caminhão frigorífico que despeja água de peixe in natura diretamente na rua, causando enorme mau cheiro dentro das
residências e vômitos em algumas pessoas.
Na noite de quarta, moradores da Rua Atalaia sentiram
um forte mau cheiro de peixe estragado. Mas, de acordo com relatos, é normal
caminhões de produtos e restos passarem por ali para fugir do fluxo da Rua do
Lazareto. Ninguém sabia de onde vinha o mau odor.
No entanto, o fedor continuou durante toda à noite. Mas
a coisa piorou na manhã desta quinta-feira. Moradores flagraram o despejamento
de resíduos por um caminhão em frente à casa das pessoas.
Moradores denunciaram à Vigilância Sanitária de
Queimados, que estiveram no local nesta manhã e constatou o chão molhado e o
mau cheiro segundo.
De acordo com o relato de um morador, que não quis se
identificar, “os técnicos identificaram o problema, mas não puderam fazer nada
porque, segundo a denúncia, eles documentaram que havia uma barraca na Rua
Atalaia, quando na verdade tratava-se como despejo de resíduos”, afirmou. Uma
questão burocrática, apenas.
Outro morador
desabafou “A questão não é o trabalho. Todos precisam trabalhar, mas a
forma que está sendo feita não está certa. Eles poderiam vender peixe ou
qualquer outro produto, mas que tivessem a mínima organização. Jogar água de
peixe em frente as casas das pessoas não parece uma boa prática”, concluiu.
A certeza que fica é, independente do peixe que a dona de casa fizer para esta Sexta-feira da Paixão, o cheiro que estará em seus lares será sempre o de peixe podre causado pela irresponsabilidade de maus comerciantes. Assista ao vídeo.
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