É fato que no atual momento político apenas um ou outro sujeito poderia ser apontado como referência moral. Não há exagero, se fosse uma minoria, teria sucumbido à benquerença honesta maioria.
O Brasil não necessita de heróis, mas de pessoas que
coloque a coletividade à frente dos interesses pessoais. A serviço de um bem
maior. Uma lança a apontar para o futuro. Um ser que se despisse de vaidades,
vingança.
A última pesquisa divulgada pelo “PoderData” no dia 12 de maio mostra que a rejeição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as eleições de 2022 cresceu e já rivaliza com a do presidente Jair Bolsonaro. A parcela dos que não votariam “de jeito nenhum” no petista subiu 9 p.p. e atingiu 50%. O chefe do Executivo tem 49%.
A insistência ao nome de Lula, com uma rejeição tão
alta e sem a máquina, é tudo que Bolsonaro precisa para mergulhar fundo na
reeleição.
Restam perto de um ano e meio para eleição. É preciso
que o PT, que é sabidamente menor que Lula, tenha coragem de dizer não à sua
candidatura. Um partido tradicional forjado na luta dos trabalhadores não pode,
por vaidade ou vingança, lançar um nome (mesmo sendo Lula) com rejeição tão
grande.
Essa rejeição irá aumentar quando começar a campanha e
o nome do candidato aparecer ligado aos tantos escândalos protagonizados pelo
partido e seus aliados (cúmplices), e o fórceps usado pelo STF para retirar e
limpar sua ficha.
Portanto, a única chance de Bolsonaro (que vai ficar
mais forte com o aumento da vacinação, cooptação dos militares e o centrão ) é
o PT abrir mão da candidatura do ex-presidente e fazer parte de uma ampla aliança
para deter esse louco.
Esse é o momento de se despir de vaidade e vingança. um partido crucial na redemocratização não pode ficar refém do personalismo, mesmo de Lula. Diga sim ao Brasil, PT.
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