sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Corre Lula, corre!

 A Procuradoria do Distrito Federal, para onde foi mandado os processos que eram oriundos  de Curitiba ao qual o ex-presidente Lula responde, ratificou nesta manhã denúncia da Lava Jato sobre o terreno do Instituto Lula. Além de Lula, o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, e o empresário Marcelo Odebrecht também fazem parte do processo.

O caso é referente à compra de um terreno para o Instituto Lula e um apartamento, que teriam sido bancados pela empreiteira. O terreno, no valor de R$ 12 milhões, serviria de sede para o Instituto Lula, em São Paulo. E a cobertura, no valor de R$ 504 mil, era vizinha à residência do petista em São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo.

O petista chegou a ser acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Palocci seria o intermediador. Em contrapartida, eles teriam atendido um pedido de favorecimento à Odebrecht em oito contratos firmados pela Petrobras.

A acusação foi feita pelo MPF (Ministério Público Federal) de Curitiba e aceita, em dezembro de 2016, pelo então juiz da Lava Jato, Sergio Moro.

Depois do STF (Supremo Tribunal Federal) determinar a suspeição de Moro, todas as provas colhidas pela investigação em Curitiba foram anuladas.

Na ratificação obtida pela “Folha de S. Paulo”, o procurador Frederico Paiva afirma que “em razão do extenso lastro probatório”, não há nulidade a “ser reconhecida nesse momento”. Segundo ele, qualquer procurador poderia reapresentar a denúncia à Justiça, que vai decidir se aceita ou não. Em caso positivo, as investigações deverão ser reiniciadas.

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