O Transporte público há muito é um grande calcanhar de Aquiles para as diversas administrações do estado do Rio. Para os passageiros, motivo de sofrimento e perda de qualidade de vida. Seja no tempo perdido das viagens, ou nas doenças causadas ao corpo devido ao transtorno do mau funcionamento nos diversos modais.
Muito se falou na modernização, que o tal legado olímpico deixaria como marca na cidade, e consequentemente no seu entorno, na super habitada região Metropolitana. Cujo transporte ferroviário sempre foi tratado com desdém.
No
município do Rio não é diferente. Passageiros convivem com BRTs lotados e sem
horários. Estações vandalizadas. Acidentes. Mortes. Na Baixada nem se fala, ônibus
caros trens ineficientes sempre foi a realidade desses usuários.
Portanto,
não é de hoje que a população está abandonada por quem deveria zelar pelo bom
fornecimento através das fiscalizações, multas ou cassação da concessão.
O
estado legal vem perdendo cada vez mais seu território para o estado da ilegalidade.
E nossos governantes contribuem de forma significativa para isso. Com
indicações políticas, pensado em reeleição, mapeiam o estado apenas com os
olhos nas urnas.
Exemplo
é a nomeação do deputado Juninho do Pneu como secretário estadual de transporte,
uma pessoa completamente despreparada para a função, como se mostrou ao
negligenciar por dias a situação calamitosa pela qual passavam os clientes da
Supervia.
Mais
do que maltratar língua portuguesa nos de plurais e concordâncias, sua inação
gera doenças às pessoas.
Oriundo
de Nova Iguaçu deveria, ao menos, ter ouvido falar que o transporte público na
Baixada sempre foi caótico. Mas para
responder teve de instado, humilhado.
Ao
governador Cláudio Castro, e ao Juninho do Pneu importa apenas suas reeleições. O que é contraditório,
porque eles esperam receber votos justamente de quem eles maltratam. Talvez ainda
dê tempo para trocar o secretário, porque se fez provado que deve entender de
pneu de borracha não rodas de ferro fundido como as dos trens urbanos.
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