A taxa de desocupação recuou para 13,7% no trimestre
fechado em julho, uma redução de 1,0 ponto percentual em relação ao trimestre
anterior encerrado em abril. Isso
corresponde a 14,1 milhões de pessoas na fila em busca de um trabalho no país.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua,
divulgada hoje (30) pelo IBGE.
O recuo na taxa foi influenciado, principalmente, pelo
aumento no número de pessoas ocupadas (89,0 milhões), que avançou 3,6%, com
mais 3,1 milhões no período. Com isso, o nível de ocupação subiu 1,7 ponto
percentual para 50,2%.
“Essa é a primeira vez, desde o trimestre encerrado em
abril de 2020, que o nível de ocupação fica acima de 50%, o que indica que mais
da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país”, destaca a
analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
Houve um aumento no emprego com carteira assinada
no setor privado e nos postos de trabalho informais, com a manutenção da
expansão do trabalho por conta própria sem CNPJ e do emprego sem carteira no
setor privado. Isso fez, inclusive, com que a taxa de informalidade subisse dos
39,8% do trimestre móvel anterior para 40,8%, no trimestre encerrado em julho.
O emprego com carteira assinada avançou 3,5%, com mais
1,0 milhão de pessoas, totalizando 30,6 milhões no trimestre até julho. Na
comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o contingente aumentou 4,2%,
com mais 1,2 milhão de pessoas. É o primeiro aumento no emprego com carteira,
desde janeiro de 2020, na comparação anual.
O número empregados no setor privado sem carteira (10,3
milhões) cresceu 6,0% na comparação com o trimestre móvel anterior. Em um ano,
esse contingente subiu 19,0% ou 1,6 milhão de pessoas.
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