domingo, 17 de maio de 2020

O círculo está se fechando


A Polícia Federal decidiu abrir um inquérito para investigar as denúncias do empresário Paulo Marinho, publicada no jornal Folha de São Paulo deste domingo. De acordo com o relato do empresário, o senador Flávio Bolsonaro teria sabido com antecedência que uma operação seria deflagrada e que poderia complicar a família.
A operação intitulada Furna da Onça tinha como um dos alvos o assessor de Flávio e amigo da família Fabrício Queiroz e sua filha, Nathália, suspeitos de movimentações milionárias suspeitas.
O Procurador da República, Augusto Aras, também determinou a necessidade de ouvir Miguel ângelo Braga Grillo, chefe de gabinete de Flávio, e Paulo Marinho.
Por nota, a PF explicou a necessidade de uma abertura de inquérito.

“A Polícia Federal se notabilizou por sua atuação firme, isenta e imparcial no combate à criminalidade, dentro de suas atribuições legais e constitucionais.
A matéria jornalística em questão aponta a eventual atuação em fatos irregulares, de pessoa alegadamente identificada como policial federal, no bojo da denominada operação ‘Furna da Onça’.
A referida operação policial foi deflagrada no Rio de Janeiro em 08/11/2018, tendo os respectivos mandados judiciais sido expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2° Região, por representação do Ministério Público Federal, em 31/10/2018, portanto, poucos dias úteis antes da sua deflagração.
Esclarece-se, ainda, que notícia anterior, sobre suposto vazamento de informações na operação ‘Furna da Onça’, foi regularmente investigada pela PF através do Inquérito Policial n° 01/2019, que encontra-se relatado.
Todas as notícias de eventual desvio de conduta devem ser apuradas e, nesse sentido, foi determinada, na data de hoje, a instauração de novo procedimento específico para a apuração dos fatos apontados.”

















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