A
Polícia Federal decidiu abrir um inquérito para investigar as denúncias do
empresário Paulo Marinho, publicada no jornal Folha de São Paulo deste domingo.
De acordo com o relato do empresário, o senador Flávio Bolsonaro teria sabido
com antecedência que uma operação seria deflagrada e que poderia complicar a
família.
A
operação intitulada Furna da Onça tinha como um dos alvos o assessor de Flávio
e amigo da família Fabrício Queiroz e sua filha, Nathália, suspeitos de movimentações milionárias
suspeitas.
O
Procurador da República, Augusto Aras, também determinou a necessidade de ouvir Miguel ângelo Braga Grillo, chefe de gabinete de Flávio, e Paulo Marinho.
Por
nota, a PF explicou a necessidade de uma abertura de inquérito.
“A
Polícia Federal se notabilizou por sua atuação firme, isenta e imparcial no
combate à criminalidade, dentro de suas atribuições legais e constitucionais.
A matéria
jornalística em questão aponta a eventual atuação em fatos irregulares, de
pessoa alegadamente identificada como policial federal, no bojo da denominada
operação ‘Furna da Onça’.
A
referida operação policial foi deflagrada no Rio de Janeiro em 08/11/2018,
tendo os respectivos mandados judiciais sido expedidos pelo Tribunal Regional
Federal da 2° Região, por representação do Ministério Público Federal, em
31/10/2018, portanto, poucos dias úteis antes da sua deflagração.
Esclarece-se,
ainda, que notícia anterior, sobre suposto vazamento de informações na operação
‘Furna da Onça’, foi regularmente investigada pela PF através do Inquérito
Policial n° 01/2019, que encontra-se relatado.
Todas
as notícias de eventual desvio de conduta devem ser apuradas e, nesse sentido,
foi determinada, na data de hoje, a instauração de novo procedimento específico
para a apuração dos fatos apontados.”
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