O uso de algumas palavras no diminutivo deixou de ser,
na maioria das vezes, forma carinhosa e sentimental de se referir a algo ou
alguém para se tornar escárnio e grosseria. É sabido que o atual ocupante do
Palácio do Planalto não consegue desenvolver o mínimo de empatia. Seria
compreensível se essa falta de compaixão fosse acompanhada de medidas que não expusesse
a maioria da população a um perigo real numa pandemia.
Esse presidentezinho contribui com mais mortes quando
afirma que uma das vacinas pode causar mal às pessoas, mesmo sem qualquer prova,
como é comum nesse governozinho. Dos 9% de pessoas que afirmaram não tomar
vacina em agosto , agora, depois das diversas manifestações do
presidentezinho, são 22%.
Um governozinho que contribuiu para uma queda em cinco
posições no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-ONU). Nem adianta imputar a pandemia. Os dados são
anteriores.
Para certas coisas esse governozinho funciona bem. Exemplo disso é a proteção do 01, Flávio Bolsonaro. O Ministrozinho Generalzinho, chefe do Gabinete Institucional ,coloca todo aparato para proteger o primogênito. Não importa se para isso coloquem ao relento outrora uma das mais respeitáveis instituições do país: a Agência Brasileira de Inteligência. Lá bate cartão um delegadozinho amigo da família Bolsonaro, que apenas não se tornou chefe da Polícia Federal por o ex-juiz e ministro Sérgio Moro denunciou a manobra, e o ministro do Supremo Alexandre de Morais impediu a posse de Alexandre Ramagem.
Continua o negacionismo cego a respeito da pandemia.
Posição já abandonada por Trump, grande
ídolo e mentor de nosso presidentezinho.
Era uma gripezinha, dizia, um resfriadinho. São mais de
1820 mil pessoas mortas pela Covid. Fico a imaginar quantas desse total
estariam entre nós o nosso presidente
minúsculo presidente tomasse consciência como a primeira- ministra alemã Angela
Merkel.
Mas não dá para esperar desse governozinho que que há quase dois anos tenta apagar os focos
de incêndio que surgem do tronozinho de Bolsonaro, cuja frase adaptada seria “os
filhos justificam os meios” de agir. Do 01 e as rachadinhas, ao 04 Renan Bolsonaro,
que segue os passos de Lulinha da Silva.
O legado que o presidentezinho vai deixar passará
necessariamente por ter diminuído de forma quase irreversível a instituição
Presidência da República.
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