Casos de notícias falsas como essa atribuída ao prefeito de Queimados Glauco Kaizer, vítima de uma montagem com falas pretéritas, que o acaso auxiliou de passar um verniz aproveitado por vigaristas para enfraquecê-lo, não são novos no país. Basta revirar o baú da História para encontrar exemplos de fake news, que miravam principalmente políticos, governantes, e até imperadores.
Desde a época do Brasil Colônia, personagens como dom João VI, Carlota Joaquina e os imperadores Pedro I e Pedro II foram envolvidos em comentários maldosos de adversários, muitos deles inverídicos. Como a fama de comedor de coxinhas de galinha de dom João VI.
O que já foi futrica,
maledicência, fofoca ou, simplesmente, notícia falsa ganhou sofisticação. Sites que copiam os verdadeiros, textos que
são atribuídos a escritores famosos, canais pela internet.
A montagem de áudios copilados com críticas à imprensa,
o que coincidentemente voltou a acontecer, havia mais de dois anos. Mas a verossimilhança
enganou muita gente, tamanha perfeição no crime.
Essas pessoas são tubarões. Com uma administração
confusa, eles sentiram cheiro de sangue na água. E tentam tumultuar. O fato de
o prefeito não ter falado com os vereadores, para explicar a questão do circo
instalado na Vila Olímpica, foi desalentador. Pior, quem conversou com os
vereadores foi seu tutor, o deputado do baixo clero Áureo Ribeiro.
É necessário sair das cordas, prefeito. Enquanto esse
grupo, o qual a população rejeitou, continuar a sentir cheiro da carniça na
administração, não vai faltar uivo de chacal por todos os lados.
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