O plenário da Câmara aprovou, de forma relâmpago, por 345 a 98, proposta que torna elegíveis políticos e gestores públicos que tiveram as contas rejeitadas pelos órgãos de controle. O Projeto nasceu em fevereiro, passou rapidamente pela CCJ e agora vai para o Senado; ficarão elegíveis mesmo quem cometeu improbidade insanável e dolosa.
Ele altera a Lei da Ficha Limpa para liberar a
candidatura daqueles que cometeram irregularidades dolosas e insanáveis
previstas na Lei de Improbidade Administrativa, mas que foram punidos “apenas”
com multa.
“É preciso simplificar as regras eleitorais”, diz o parecer
do relator Enrico Misasi (PV-SP).
Orientaram voto favorável à proposta os líderes do PT, PL,
PP, PSD, MDB, PSDB, Republicanos, PSB, DEM, PDT, Solidariedade, PSC, PTB, PC do
B, PV e Rede. O PSL liberou a bancada. Recomendaram voto contrário apenas Novo,
PSOL e Podemos.
A proposta foi apresentada em fevereiro deste ano, passou
rapidamente pela CCJ em maio, e na tarde de quinta-feira entrou na pauta do plenário. Segue agora
para votação no Senado.
O Novo tentou retirar o tema da pauta, mas teve o pedido
rejeitado por 364 deputados — apenas 68 votaram pelo adiamento da votação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário