Uma pesquisa intitulada “Nós e as Desigualdades, percepções sobre desigualdade no Brasil realizada pela Oxfam Brasil/Datafolha mostra o que os brasileiros pensam e sentem quando o assunto é desigualdade. A pesquisa foi realizada nacionalmente entre os dias 7-15/Dez; com abordagem pessoal de 2.079 pessoas.
Entre
os principais dados estão que:
- 84% concordam com o aumento dos impostos de
pessoas mais ricas para financiar políticas sociais no Brasil;
- 56% concordam com o aumento dos impostos
para todos no país para financiar políticas sociais;
- 86% afirma que o progresso no Brasil está
condicionado à redução da desigualdade entre pobres e ricos;
- 67% concordam que o fato de ser mulher
impacta negativamente na renda obtida;
- 78% dos entrevistados concordam que a
Justiça é mais dura com negros;
- 76% acreditam que a cor da pele influencia a
contratação por empresas no Brasil;
- 62% dos brasileiros acreditam que ter acesso
à saúde é uma das três principais prioridades para uma vida melhor, juntamente
com “estudar” e “fé religiosa”;
-62% apoiam a manutenção, após a pandemia de
covid-19, do auxílio emergencial para as pessoas que têm direito hoje.
As
entrevistas se deram em 130 municípios de pequenos, médios e grandes portes, em
amostra de acordo com o Censo 2010. A margem de erro é de 2% para mais ou para
menos Confiabilidade: 95%.
A
declaração foi dada na saída do Palácio da Alvorada.
O
número de famílias em extrema pobreza no Brasil em outubro de 2020 era de pouco
mais de 14 milhões. Um estudo recente mostrou que quase 117 milhões de
brasileiros estão com algum grau de insegurança alimentar.
O
presidente apenas esqueceu de indicar para os mais pobres, o próprio filho, o
senador Flavio Bolsonaro, para que dissesse como conseguir taxas especiais e
liberação de empréstimo sem comprovação de renda que suporte a dívida.
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