Já dizia o pensador sobre a diferença entre a inteligência e a ignorância: a primeira tem limite. E essas manifestações do último sábado (29) constatou a adequação dessa frase. No limiar de uma terceira onda ainda mais grave.
Impossível não acreditar que o Brasil é vítima de sabotagem
seja à direita ou à esquerda. Parece um projeto bem arquitetado para não dar
certo. A irresponsabilidade dessas
manifestações deram ainda mais argumentos para bolsonaristas.
A justificativa mal ajambrada de ir às ruas, como disse Guilherme Boulos, “para defender vidas” é muito parecido com o de Jair Bolsonaro. Há mais de um ano ele vem repetindo que isolamento social mata mais do que o vírus. Essas manifestações lulista serviram como uma anistia aos crimes de Bolsonaro. A ponto de ser usado ironicamente pelo vice, Mourão “existe aglomeração do bem, agora?”
Não foi uma manifestação da esquerda, foi o lulismo botando
o bloco na rua. Que, aliás, na mesma
semana teve visita (campanha antecipada) a uma metalúrgica. Duvido que ainda
saiba o que seja um torno. Desde 1975, quando fora eleito presidente de
sindicato, começara a sentir o mel do poder, que culminou em ternos Armani bem
cortados (caía melhor que uniformes, disse certa vez em tom de soberba.)
Anistiado de seus crimes a fórceps pelo Supremo, Lula deve
ter gostado, assim como Bolsonaro, das manifestações. Os dois sempre se retroalimentando.
Enquanto a terceira via parece patinando, que quando pensar eleitoralmente, o
bloco já terá passado.
Só os “cloroquines” de direita e os aloprados de esquerdas
estão dispostos a se esfregar nas ruas durante uma pandemia. Na verdade, povo
brasileiro tanto para Bolsonaro quanto para Lula é apenas uma forma de continuar no poder ou
permanecer nele. O nós contra eles serve para ambos. E nenhum dos dois serve
para o Brasil.
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