sábado, 15 de janeiro de 2022

Sorria: você está sendo enganado

 Não que seja peculiar, na verdade é até bem comum, as forças políticas cooptarem instituições, movimentos, órgãos. Durante a ditadura usou o futebol, era: “Aonde o governo vai mal, um time no Nacional”, que resultava num campeonato mastodôntico com mais cem clubes. Veja o caso do Partido dos Trabalhadores e o Movimento dos Sem Terra (MST) cooptado pelo primeiro, a ponto de serem quase destruídos por um governo insano como este de Bolsonaro. Em nada foram fortalecidos durante os 13 de PT no poder. Apenas uma casta dentro do MST. A maioria continua na luta pelo seu pedaço terra.

No Rio a bola da vez, de novo, é a Polícia Militar. Lá em 2008, com a primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), no morro Santa Marta, em Botafogo, no governo Cabral, a ideia era retomar territórios das mãos dos traficantes. Era isso.

Com o passar do tempo, o governo Cabral percebeu que a sensação de segurança dava voto, mas também poder, e o melhor: dinheiro.  E daí se proliferou pelo estado, junto com mortes de inocentes, propina a policiais, sequestros de moradores, violência, caos. Como não foi sobre alicerce forte, sucumbiu.

O modus operandi das UPPs voltou, agora sem contêineres abafados nos altos dos morros, mas nas praças. Seus coletes coloridos já podem ser vistos em diversos municípios. O governado Cláudio Castro deseja, assim como Cabral o fez, tirar proveito mais uma vez da instituição polícia militar. É do jogo.

Mas a verdade é que não precisaríamos desses “Seguranças Presentes” se tivéssemos policiais mais bem treinados e melhores remunerados. Que pudessem, ao invés de fazer esses “bicos” oficiais que não os diferem em nada daqueles de supermercados, viajar com a família.

Até quando vai durar esse projeto talvez ninguém saiba, mas a cara de pau de mais uma vez usarem a Polícia Militar como cajado eleitoral é um atestado de incompetência daqueles que preferem enxugar gelo a implementar uma política de segurança robusta na qual não precisaremos usar PMs com coletes luminescente(se não aparecer não tem razão de ser), para falsear a verdade.

Aonde o governo estadual e municipal vai mal, um segurança presente como cabo eleitoral.

domingo, 2 de janeiro de 2022

IBGE prorroga inscrições de vagas do Censo até 21 de janeiro

 Recenseadores visitarão mais de 70 milhões de domicílios em todos os municípios do país

As inscrições para concorrer a uma das 206.891 vagas temporárias do Censo 2022 foram prorrogadas até 21 de janeiro. São 183.021 vagas de nível fundamental, para recenseadores distribuídas em 5.297 municípios do país. Os recenseadores do IBGE atuarão diretamente na coleta das informações em mais de 70 milhões de domicílios.

As provas serão realizadas em todos os municípios onde houver vagas. O candidato poderá fazer a prova em local diferente do que ele selecionar para trabalhar no ato da inscrição. O IBGE reforça que as inscrições para os processos seletivos de 2020 e 2021 não serão válidas para o Censo 2022. O pedido de reembolso dos processos cancelados pode ser feito clicando aqui.

Há ainda 18.420 vagas de agente censitário supervisor (ACS) e 5.450 de agente censitário municipal (ACM), ambas de nível médio. Os salários são de R$ 1.700 e R$ 2.100, respectivamente. O ACM gerencia o trabalho do posto de coleta, enquanto o ACS, subordinado ao ACM, tem como principal função orientar os recenseadores durante a execução dos trabalhos de campo.

Como as vagas de agente censitário terão inscrição única, ao candidato com melhor classificação será oferecida a vaga de ACM. Os demais terão direito às vagas de ACS, de acordo com a ordem de classificação. 

A taxa de inscrição para recenseador é de R$ 57,50, e de R$ 60,50 para agente censitário, e pode ser paga até 16 de fevereiro. Com a prorrogação dos prazos, as provas foram adiadas de 27 de março para 10 de abril. Os candidatos podem concorrer aos dois processos seletivos, já que as provas dos recenseadores serão realizadas no turno da manhã e a dos agentes censitários na parte da tarde. As provas objetivas serão aplicadas presencialmente seguindo os protocolos sanitários de prevenção da Covid 19 que constam em edital. O candidato que descumprir as medidas de proteção será eliminado do processo seletivo.

De acordo com o coordenador de Recursos Humanos do IBGE, Bruno Malheiros, a prorrogação é um processo normal e esperado em processos seletivos deste porte. “Há o acréscimo de ser um processo que foi aberto em um período de festas de final de ano, com a população viajando. Os alunos das universidades são um público que se interessa pelo trabalho de recenseador, e eles estão de férias neste momento. Além disso, muita gente está empregada com contratos temporários que expiram agora no final de dezembro, e vai começar a buscar novas oportunidades”, disse Malheiros. Lembrando que o salário do recenseador é por produção.

A hipocrisia e os chupins da democracia

 É louvável para uma mulher negra, que teve de trabalhar como doméstica para se formar numa universidade chegar ao poder em um importante pa...