Após um ano de dez meses a
Polícia Federal concluiu a investigação sobre o incêndio do Museu Nacional da
Quinta da Boa vista, em São Cristóvão.
A perícia técnica-criminal da PF confirmou que o fogo teve início no Auditório Roquette Pinto, localizado no 1º andar, próximo à entrada principal do Museu. De acordo com os peritos, o local provável do início do incêndio teria sido num dos aparelhos de ar condicionado instalado no interior do Auditório.
O Laudo Pericial descartou a hipótese de ação criminosa.Segundo a investigação, em agosto de 2015, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, havia iniciado uma fiscalização no prédio do Museu Nacional. Essa fiscalização não foi concluída; o oficial do Corpo de Bombeiros, o qual não deu prosseguimento regular a fiscalização, foi punido administrativamente.
Após a fiscalização,
o Reitor da UFRJ e a Diretora do Museu Nacional iniciaram tratativas com o
BNDES para revitalização do prédio, entre outros motivos, para adequação ao
Código de Segurança contra Incêndio e Pânico. O contrato foi assinado em junho
de 2018, ou seja, dois meses antes do incêndio ocorrido no dia 2 de setembro.
Com
base nas provas colhidas, a PF não caracterizou a conduta dos gestores como
omissa, especialmente, porque faltava apenas a transferência da verba do BNDES
para o Museu Nacional para que as obras se iniciassem.
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