Maior desigualdade está na região Sudeste
Em 2019, as mulheres receberam 77,7% (ou pouco mais de
¾) do rendimento dos homens, de acordo pesquisa divulgada pelo IBGE. Enquanto o
rendimento médio mensal dos homens era de R$2.555, o das mulheres era de
R$1.985.
A desigualdade é maior entre as pessoas nos grupos
ocupacionais com maiores rendimentos. Nos grupos de Diretores e gerentes e
Profissionais das ciências e intelectuais, as mulheres receberam,
respectivamente, 61,9% e 63,6% do rendimento dos homens.
Nas Regiões Sudeste e Sul as mulheres recebiam em média, 74,0% e 72,8%, respectivamente, do rendimento dos homens. Nas Regiões Norte e Nordeste, onde os rendimentos médios foram mais baixos para homens e mulheres, as desigualdades eram menores (92,6% e 86,5%, respectivamente).
Em
lares com crianças de até 3 anos, mulheres têm menor nível de ocupação
Dados mostram ainda que a taxa de participação das
mulheres na força de trabalho foi 54,5%. Entre os homens, esta medida chegou a
73,7% - uma diferença de 19,2 pontos percentuais. A taxa mede a parcela da
população em idade de trabalhar (15 anos ou mais de idade) que está na força de
trabalho (ou seja, trabalhando ou procurando trabalho e disponível para
trabalhar).
Entre as mulheres de 25 a 49 anos que viviam em lares
com crianças de até 3 anos de idade, pouco mais da metade (54,6%) estava
efetivamente ocupada. Em lares sem crianças nessa faixa etária, o nível de
ocupação das mulheres foi de 67,2% . Entre os homens, o nível de ocupação é
superior tanto em lares com crianças com até 3 de idade (89,2%), quanto em
lares sem crianças nesse grupo etário (83,4%).
As mulheres pretas ou pardas com crianças de até 3 anos
de idade no domicílio apresentaram os menores níveis de ocupação: 49,7% em
2019. Entre as mulheres brancas, a proporção foi de 62,6%. Para aquelas sem a
presença de crianças nesta faixa etária, os percentuais foram 63,0%, entre
mulheres pretas e pardas, e 72,8% entre brancas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário