sábado, 6 de março de 2021

Queimados, uma cidade frágil

 Mais uma vez moradores  sofrem com vendaval

Apesar de não ter sido um tornado, como o que arrasou parte de Queimados e Nova Iguaçu em 2018, o vento e a chuva dessa sexta-feira à tarde causou estrago, e muito prejuízo espalhado por boa parte do município. A tempestade que, segundo especialistas, ultrapassou os 71.2 km por hora, derrubou árvores e muros e também fez levar telhados, caixas d’água e muita sujeira pelos ares. Com essa velocidade não pode ser considerado um tornado, mas um vendaval de grande proporção como explica o geográfico e climatologista Péricles Gomes “Esse fenômeno ocorreu devido à passagem de uma frente fria pelo oceano provocou ventos fortes aqui em Queimados” explicou o professor.

 Moradora do bairro Inconfidência, Angélica Lima não sabe como vai consertar o telhado do trailer jogado aos ares pela tempestade “construí como muito sacrifício e agora vem essa ventania e joga tudo a baixo”, lamenta a pequena comerciante que vende bolinho de aipim e caldo de cana.

A reportagem percorreu vários pontos da cidade, além de ter recebido imagens de moto-taxistas mostrando a  tragédia que assolou diversos moradores da cidade, e não encontramos equipes da prefeitura trabalhando. Algumas árvores continuavam do mesmo jeito de sexta-feira pós-tempestade.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura para saber a real situação da cidade e moradores e como acontecia o trabalho de recuperação da cidade na retirada de árvores caídas, possíveis interdições pela defesa civil ou pessoas que necessitam de assistência social, mas não recebemos retorno da prefeitura.


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