segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Bolsonaro: um presidente que encolheu

 Na linguagem de internet pode-se se dizer que a manifestação desse domingo a favor do voto “auditável” articulada há semanas por Bolsonaro “flopou” ou num claro português: fracassou. As  motociadas por algumas cidades já vinham corroborando esse esvaziamento.  Mostra-se evidente que a popularidade do presidente vem se deteriorando dia após dia, não arregimenta apoio nem mesmo no antes núcleo duro.

O ex- ministro da educação, Abraham Weintraub, líder da ala ideológica olavista, já disse que Bolsonaro é um fraco e ameaçar concorrer ao estado de São Paulo atropelando  as pretensões do presidente, que prefere o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas.

Com tantas frentes abertas, falido eleitoralmente, o que resta a Bolsonaro é uma escolha entre duas opções: tentar uma cartada de humildade fake, afastar-se do Centrão, e para se diferenciar do seu principal fantasma, Lula, pedir desculpa a população pelos erros, etc. coisa que ele não fará por ser arrogante demais e envolvido demais.  A outra opção é ir preso.

Caso escolha a primeira opção, o dinheiro que está torrando para manter apoio no Cngresso lhe daria a tranquilidade para renunciar e gastar sua fortuna em algum paraíso. Caso opte pela segunda, há grande possibilidade de ser impichado, julgado, condenado e preso junto com seus filhos mulher e papagaio.

O político fisiologista acompanha o velório, leva o caixão, joga cal, mas não entra na cova quando o assunto é a sobrevivência política.

E Bolsonaro escolheu a pior das mortes: aquela que se morre em vida.

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