segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Saúde queimadense deixa homens à própria sorte

 As campanhas de prevenção sobre doenças graves que, detectadas precocemente, salvam muitas vidas. Principalmente quando as administrações públicas levam a sério, disponibilizando equipamentos, recurso humano, e material.

As datas como Outubro Rosa, Novembro Azul, entre outros servem como mola propulsora para alertar sobre a importância de que as pessoas devem consultar um médico ao menos uma vez ao ano. E assim detectar ou não outras doenças. Mas essa nunca foi a realidade. O fato é que a saúde na Baixada Fluminense sempre foi precária.  Em Queimados, por exemplo, no último “Novembro Azul”, em 2020, a única coisa que simbolizava o mês comemorativo era as camisas azuis com um bigode preto estampado nelas.

Os “clientes”, agora chamam assim os pacientes, como se a mudança da nomenclatura no trato fosse melhorar algum serviço. No Cethid, não havia especialistas como urologista, proctologista ao menos para um encaminhamento mais imediato.

Decerto que a Secretaria de Saúde de Queimados deve ter feito um programa de atendimento para o mês de novembro, como facilidade no atendimento.  A implantação de um sistema de regulação municipal, onde as pessoas podem marcar consultas em qualquer posto, parece uma ideia interessante. Mas não vai adiantar, caso as consultas demorem uma eternidade.

A preocupação dos moradores tem razão ser. Veja o Caso do Programa Brasil Sorridente, abandonado desde antes do início da pandemia, cuja desculpa era uma cadeira de dentista danificada. Mas até hoje não retornou. Muitas pessoas devem estar muito mal de saúde devido essa omissão da Secretaria de Saúde.

O que se espera verdadeiramente da Secretaria de Saúde de Queimados é que o desprezo com as campanhas de prevenção não se repita, ficando limitada a desenho de bigodes pretos em camisas azuis.

 

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