As vendas no comércio varejista subiram 1,4% em maio, após crescimento de 4,9% em abril. Com isso, o resultado de maio é o segundo crescimento consecutivo do varejo; e se encontra 3,9% acima do patamar pré-pandemia. O setor acumula ganho de 6,8% no ano e de 5,4% nos últimos 12 meses. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (7) pelo IBGE.
O aumento
nas vendas foi acompanhado por sete das oito atividades investigadas pela
pesquisa. Entre elas, a maior variação foi em tecidos, vestuário e
calçados (16,8%), seguida por combustíveis e lubrificantes (6,9%) e outros
artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%). Livros, jornais, revistas e
papelaria (1,4%), equipamentos e material para escritório, informática e
comunicação (3,3%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e
fumo (1,0%) e móveis e eletrodomésticos (0,6%) foram as outras atividades que
tiveram aumento das vendas em maio.
“Esses
setores vêm de trajetórias diferentes. A atividade de tecidos, vestuário e
calçados, que teve a maior variação, já havia crescido 6,2%, mas ainda está
muito abaixo do que estava antes da pandemia. Além disso, esse setor sofreu
outra queda em março deste ano. Então é uma recuperação, mas em cima de uma
base de comparação muito baixa”, afirma o gerente da pesquisa, Cristiano
Santos.
A única
atividade a ter queda no volume de vendas em maio foi a de artigos
farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,4%). “Tanto
essa atividade quanto a de hiper e supermercados foram atingidas de forma
diferente pelos efeitos da pandemia. Ambas foram consideradas atividades
essenciais e não tiveram suas lojas físicas fechadas. Isso dá um caráter
distinto em relação aos outros setores”, afirma.
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