Quando a dona de casa Regina Célia da Motta, 56 anos, moradora de Queimados, protesta contra a carestia, ao parar em frente à gôndola de um supermercado, ela apenas externa o que boa parte dos brasileiros, principalmente os mais pobres estão passando: a inflação está corroendo o poder aquisitivo das pessoas.
“Como é possível todo dia ter aumento e preço. Eu não faço mais
compras por mês, por isso posso acompanhar de perto essa covardia com o pobre.
Aonde vamos parar?” Questiona dona Célia em tom de desabafo.
Ela tem razão. A pesquisa do Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15- IBGE) de julho foi de 0,72 mostra a maior
variação para um mês de julho desde 2004, quando o índice foi de 0,93%.
No ano, o índice acumula alta de 4,88% e, em 12 meses, de
8,59%, acima dos 8,13% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em
julho de 2020, a variação havia sido de 0,30%.
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