terça-feira, 20 de julho de 2021

Para familiares houve negligência na morte de jovem

  Ele foi levado à UPA-Queimados com falta de ar, e morreu três dias depois

Os pais do jovem Wesley da Silva Cardoso de 23 anos, que morreu após três dias internação em uma Unidade de Pronto Atendimento de Queimados, na Baixada Fluminense, decidiram falar sobre a precariedade ao atendimento e a falta de respostas sobre a saúde do filho. Wesley dera entrada na UPA, na última sexta-feira (16), com falta de ar. O pai do jovem, Flavio Cardoso, alega que o filho foi tratado precariamente.

De acordo o prontuário médico, Wesley fora encaminhado para uma área de isolamento enquanto esteve na unidade. No entanto, os pais contaram que chegaram a pedir a transferência do filho da UPA, o que não aconteceu. Wesley morreu três dias depois de dar entrada na unidade. A certidão de óbito apontou causa indeterminada. Para a família, houve negligência.

Em nota, a direção da UPA de Queimados disse que “Wesley deu entrada na unidade com dificuldade para respirar, febre e foi atendido pelo médico de plantão. O jovem foi encaminhado para fazer exames com suspeita de pneumonia e tuberculose.” A nota também diz que ele “tinha doença crônica grave.” E que fora diagnosticado “com anemia, plaquetopenia (número reduzido de plaqueta no sangue) e leucopenia (imunidade baixa) e internado na sala vermelha da unidade. Quando a central estadual de regulação procurava por uma vaga em um hospital especializado, o paciente morreu.” A direção da UPA também negou que faltam de médicos na unidade.

 

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