Ele foi levado à UPA-Queimados com falta de ar, e morreu três dias depois
Os pais do jovem Wesley da Silva Cardoso de 23 anos,
que morreu após três dias internação em uma Unidade de Pronto Atendimento de
Queimados, na Baixada Fluminense, decidiram falar sobre a precariedade ao
atendimento e a falta de respostas sobre a saúde do filho. Wesley dera entrada
na UPA, na última sexta-feira (16), com falta de ar. O pai do jovem, Flavio
Cardoso, alega que o filho foi tratado precariamente.
De acordo o prontuário médico, Wesley fora encaminhado
para uma área de isolamento enquanto esteve na unidade. No entanto, os pais
contaram que chegaram a pedir a transferência do filho da UPA, o que não
aconteceu. Wesley morreu três dias depois de dar entrada na unidade. A certidão
de óbito apontou causa indeterminada. Para a família, houve negligência.
Em nota, a direção da UPA de Queimados disse que “Wesley
deu entrada na unidade com dificuldade para respirar, febre e foi atendido pelo
médico de plantão. O jovem foi encaminhado para fazer exames com suspeita de
pneumonia e tuberculose.” A nota também diz que ele “tinha doença crônica
grave.” E que fora diagnosticado “com anemia, plaquetopenia (número reduzido de
plaqueta no sangue) e leucopenia (imunidade baixa) e internado na sala vermelha
da unidade. Quando a central estadual de regulação procurava por uma vaga em um
hospital especializado, o paciente morreu.” A direção da UPA também negou que
faltam de médicos na unidade.
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