quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Queimados: uma cidade que pede socorro

 Para além dos problemas fiscais e econômicos alegados pela nova gestão municipal de Queimados, como herança maldita do governo anterior, uma coisa salta aos olhos, aos pés, aos pneus de carros e motos que circulam pela cidade: falta zeladoria, a principal função pública de uma prefeitura.

Pouco adianta tirar foto debaixo do viaduto afirmando que fará obra estrutural (necessária), mas deixar um dos principais locais da cidade, e que por onde trafega mais pessoas, como é o caso da margem do rio Abel sem o mínimo de cuidado.

Impossível a administração pública não ter constatado ainda a insegurança que se encontra todo o local. Com mato cobrindo o caminho da orla que liga a ponte da Rua Santa Rita à Rua Nilópolis.

As mulheres, com medo da violência, evitam principalmente esse trecho que facilmente esconde uma pessoa dentro do matagal. Ainda conta com ausência de iluminação. Realizar trabalho ali não demandaria grande logística, dinheiro e nem mão de obra qualificada.

Os buracos tomam conta da cidade. A Avenida Campo Alegre, rua do colégio Professor Scintilla Exel, tornou-se cemitério de carros e motos sem contar na dificuldade dos moradores andarem em meio a tantos buracos.

Nem precisamos cobrar a ponte do bairro Eldorado, embora muito importante, a obra deve demandar tempo e estudo mais aprofundado por ser mais complexa.

Mas tapar buracos, capinar, podar e varrer não exige grandes investimentos. A impressão é que a canetada das exonerações indiscriminadas trouxe mais problemas que soluções.

Olhe às margens do rio Abel, prefeito. Nada que dez homens, um isopor e cinco garrafões de água térmicos não resolvam.

Até o fechamento da matéria, a prefeitura não tinha se pronunciado com o blog Salada de Colher.

 

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