Nota PARTE 2
Dando seguimento à nota divulgada na manhã de hoje pelos
procuradores da força- tarefa da Lava Jato, porque acontece nesta tarde importante
julgamento no STF, o grupo sai em defesa da Operação e denuncia o real objetivo: “o
de anular processos e condenações”.
Na nota, os procuradores afirmam: “A ideia de que se
formou um grupo coeso de vinte procuradores e dezenas de servidores com
diferentes opiniões e visões do mundo para, por meio da violação de regras e
leis, debaixo de riscos pessoais e profissionais, perseguir injustamente alguém
é absolutamente fantasiosa.”
E vão além: “A teoria conspiratória de que a
força-tarefa perseguiu um ou outro político ou réu é uma farsa com objetivo
claro de anular processos e condenações.”
Na nota, eles esclarecem que os integrantes da
força-tarefa não tinham “qualquer histórico de ligação
político-partidária, os quais sempre trabalharam em harmonia a fim de prestar
para a sociedade um serviço público relevante por meio de um trabalho técnico”.
Hoje, a partir
das 14h, a Segunda Turma do STF julgará a decisão de Ricardo Lewandowski que
deu a Lula acesso às mensagens roubadas por hackers dos procuradores.
A intenção da defesa é usar o material para tentar
provar suposta quebra de imparcialidade de Sergio Moro e anular as condenações
do ex-presidente na Lava Jato. A suspeição do ex-juiz deve ser julgada ainda
neste semestre também pela Segunda Turma.
Mas o que parece óbvio, mesmo que a Segunda Turma dê
acesso ao conteúdo roubado, é que nada inocenta Lula.
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