Já a taxa de subutilização é de 29,7% no trimestre
Há mais de um ano o auxiliar de serviço gerais, Miraildo Fonseca, 42 anos, pai de quatro filhos e morador de Queimados, na Baixada Fluminense, tenta uma recolocação no mercado de trabalho. Desempregado, tira o sustento para a família de catar reciclável nas ruas. Ele e mais quase 15 milhões de brasileiros estão fora do mercado de trabalho segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.
Quem confirma esse número é Pesquisa Nacional por Amostragem
de Domicílio (PNAD). De acordo com os dados, a taxa de desocupação chegou
14,7% (14, 7 milhões) o trimestre móvel de fevereiro a abril deste ano, e se manteve
no recorde da série histórica, iniciada em 2012, com alta de 0,4 ponto
percentual (p.p.) frente ao trimestre de novembro de 2020 a janeiro de 2021
(14,2%) e alta de 2,1 p.p. ante o mesmo trimestre de 2020.
A população desocupada (14,8 milhões de pessoas)
cresceu 3,4% (mais 489 mil pessoas desocupadas) ante o trimestre de novembro de
2020 a janeiro de 2021 e subiu 15,2% (mais 1,9 milhão de pessoas) frente ao
mesmo trimestre móvel do ano anterior (12,8 milhões de pessoas).
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