Isso corresponde a 14,8 milhões de pessoas buscando um trabalho no país. Essa taxa é a segunda maior da série histórica, iniciada em 2012 pelo IBGE. A taxa recorde (14,7%) foi registrada nos dois trimestres móveis imediatamente anteriores, fechados em março e abril.
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-Contínua) divulgada nesta manhã (30) mostra que a taxa de desocupação foi de 14,6% no trimestre fechado em maio,
A população na força de trabalho, que inclui as pessoas
ocupadas e desocupadas, cresceu 1,2 milhão, puxada pelo contingente de ocupados
(86,7 milhões), que subiu em 809 mil, um aumento de 0,9%, na comparação com o
trimestre anterior.
A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que
essa expansão da ocupação reflete o avanço de 3,0% dos trabalhadores por conta
própria, única categoria profissional que cresceu no período.
“Esses trabalhadores estão sendo absorvidos por
atividades dos segmentos de informação, comunicação e atividades financeiras,
imobiliárias, profissionais e administrativas, que cresceu 3,9%, o único avanço
entre as atividades no trimestre até maio”, diz a analista.
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