É possível que, faltando mais de um ano para as eleições, muitas pesquisas eleitorais continuem a repisar a liderança do ex-presidente Lula seguido do presidente Jair Bolsonaro até que apareça alguém disposto, e que seja aceito pelos eleitores. Nomes não faltam, mas o “medo de queimar” a largada parece maior.
Pesquisas mostram que 57% dos eleitores não querem nem Lula
nem Bolsonaro. O possível candidato da 3ª Via já tem discurso para rebater
lulistas e bolsonaristas, que os moderados apelidaram com o neologismo “bolsolulismo.”
Lula, por exemplo, recusa-se aceitar que Cuba seja uma
ditadura. Sua série de falas no Twitter contestam imagens, falas e
manifestações de rua contra o governo cubano sob o comando de Miguel Díaz-Canel,
preposto dos Castro, pela ineficiência no trato da pandemia: remédios, alimentos
e repressão do Estado. Lula desdenhou da luta do povo cubano, vítima de 62 anos
de opressão. "O que está acontecendo em Cuba de tão especial?", ou "nenhum
soldado ajoelhado no pescoço de um negro matando ele.” Lula comparou a repressão
da ditadura à agressão do policial que matou George Floyd nos Estados Unidos.
Lula, como sempre, escorou-se na desprezível muleta ideológica
do embargo econômico dos Estados Unidos a Havana. "Cuba é um país que está
empobrecido por conta de um bloqueio que é muito sério, são 60 anos de
bloqueio."
O aperto econômico imposto pelos americanos a Cuba é reconhecido e criticado
por grande parte das nações ao redor do mundo. Mas apenas os líderes políticos
mequetrefes continuam fieis à ditadura cubana, que oferece ao povo da ilha miséria,
carestia e o direito à liberdade absoluta de se deixar humilhar.
Não custa lembrar que sob os governos de Lula e Dilma o
Brasil encheu as burras, com o dinheiro do pagador de importo brasileiro, a
ilha de Fidel, sobretudo na construção do Porto de Mariel. Desse relacionamento
financeiro restou o calote no BNDES.
Hoje, com a ficha lavada e remida no sangue do Supremo
Tribunal Federal, Lula lidera as pesquisas presidenciais.
O interessante para uma possível 3ª Via, é que ações assim o
aproximam ainda mais Lula e Bolsonaro. Cada um tem sua ditadura favorita. Os dois
devem sangrar muito até a eleição, o
primeiro porque só lidera porque, além do “recall” de eleições passadas e ter
sido reeleito tm como comparativo um ser ainda mais desprezível.
Mais da metade dos brasileiros esperam que um terceiro nome surja
com capacidade de quebrar essa polarização. O tempo ainda não chegou, o
presidente da Câmara, Arthur Lira, podia dá um susto em Bolsonaro, para acabar
com soluços que o fez baixar enfermaria. Mas não fará, pegaram o filho de Lira
com grandes contratos de publicidade dentro do governo.
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