A taxa de desocupação recuou para 14,1% no segundo trimestre deste ano, uma redução de 0,6 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre. Apesar da diminuição na taxa, o país ainda soma 14,4 milhões de pessoas na fila em busca de um trabalho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje (31) pelo IBGE.
Esse recuo na taxa foi influenciado pelo aumento no
número de pessoas ocupadas (87,8 milhões), que avançou 2,5%, com mais 2,1
milhões no período. Com isso, o nível de ocupação subiu 1,2 ponto percentual
para 49,6%, o que indica, contudo, que menos da metade da população em idade
para trabalhar está ocupada no país.
“O crescimento da ocupação ocorreu em várias formas de
trabalho. Até então vínhamos observando aumentos no trabalho por conta própria
e no emprego sem carteira assinada, mas pouca movimentação do emprego com
carteira. No segundo trimestre, porém, houve um movimento positivo, com
crescimento de 618 mil pessoas a mais no contingente de empregados com
carteira”, explica a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
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