Diferente das Frenéticas, o feijão fornecido pela prefeitura de Queimados nem passa perto de ser uma maravilha. Se já não bastasse sofrer pela incompetência do governo anterior, cujo secretário era Lenine Lemos, que protelou e litigou na Justiça para não fornecer o Kit Alimentação para os alunos em plena pandemia, agora eles levam para casa produto estragados.
Foi o que constatou pais de alunos ao abrir os kits. O
feijão apresentou não conformidade para consumo. Eles denunciaram o transtorno
à Secretaria de Educação (SEMED) que confirmou a impropriedade do produto.. De
acordo com a SEMED “foi realizada visitas em todas as unidades escolares a fim
de conferir e identificou que um lote de
final 0421 continha produtos fora do padrão”, diz a nota publicada numa rede
social.
A nota diz ainda que “diante do fato a Secretaria contatou
responsável pelo fornecimento dos kits, e que se prontificou a substituir o
produto”, conclui.
Para a SEMED, considerando a quantidade de kits recebidos, o
problema é considerado pela secretaria como “vício oculto” porque embora a
embalagem seja transparente não haveria como ter a visão completa. No entanto
sequer cogitou fazer um teste por amostragem, já que afirma ser grande a
quantidade.
O que não ficou não ficou claro é como identificar e
monitorar essas famílias que consumiram e, por desventura, passarem mal. Também
faltou a Secretária dizer o que será feito para punir a empresa fornecedora,
que pode ter agido de má-fé.
De acordo com a nota, os responsáveis terão os dias 17 e 18 deste mês, das 8h às 14h, para trocarem
o produto do lote condenado.
A população exige resposta mais dura da prefeitura de Queimados,
quando o assunto seja saúde das pessoas, não basta apenas dizer que irá trocar o
produto com fornecedor: isto é explícito. É necessário mais do que notinha de
esclarecimento ou repúdio por rede social, deve-se investigar e punir. O pagador
de imposto tem motivos para ficar vigilante.
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