Jair Bolsonaro em mais uma live semanal afirmou que é “muito difícil ser presidente do Brasil”. Político profissional “afinal eu sou fruto do centrão” deve sentir enorme saudade do tempo em que era deputado, fora do radar da polícia enquanto essa mirava em crimes financeiros internacionais; quando podia tocar o sistema de arrecadação prosaico, quase artesanal de desviar dinheiro de funcionário.
Quando frequentava programas de Luciana Gimenez, aos sábados
à noite. Quando falava mal Geraldo Alckmin, Lula e desejava a morte de Dilma.
Era o céu na terra. Seus filhos entronizados à política tornou-se empresa
familiar. Com 64% de rejeição, não deixa de ser irônico esse número que tanto se
jactava quando afirmava não ter tido golpe, agora é sua agonia.
Na live semanal, Bolsonaro disse que a gasolina não está
cara. Ele é sincero! Acredita mesmo! Aconteceria com a maioria das pessoas se
ficasse mais de trinta anos abastecendo carros com o dinheiro da verba
parlamentar. E pior, recebendo mesmo quando não abastecia porque fraudava notas
fiscais em postos da Barra da Tijuca. Isso não é novidade, amplamente noticiada.
O que se viu foi um Bolsonaro já capitulado, sem forças. Como
ele diz: um marica. Também não é para menos. Ele entregar um país assolado pelo
desemprego com mais de 20 milhões de
desempregados sem contar com os que já
desistiram de procurar, inflação a 9%, juros
a 7.5%, arroz , feijão, carne nem se conta, luz na bandeira vermelha
dupla.
É muito comum, principalmente nas redes sociais seguidores empedernidos
de Bolsonaro serem chamado de “gado”, aquele que segue sem refletir. Mas cada
dia em menor número. Ninguém pode ser idiota para sempre.
O que resta a Bolsonaro é tentar se esquivar de ser preso,
cercar-se de generais de 100 mil reais, com filhas “solteiras” também
milionárias. Ou partir para um novo modo
de financiamento de suas campanhas ou de seus filhos: comprar gás diretamente
dos distribuidores amigos lá de Rio das Pedras.
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