Claudio Costa Rosa
A crise causada pelo advento da pandemia do coronavírus no mundo, e em particular, no Brasil, obrigou as pessoas assimilarem novos hábitos como o uso de máscara e álcool gel. No setor público, não foi diferente com governantes tentando de forma criativa driblar a falta de dinheiro e de pessoal.
A crise causada pelo advento da pandemia do coronavírus no mundo, e em particular, no Brasil, obrigou as pessoas assimilarem novos hábitos como o uso de máscara e álcool gel. No setor público, não foi diferente com governantes tentando de forma criativa driblar a falta de dinheiro e de pessoal.
Mas é importante que o
gestor público, no afã de resolver as questões pertinentes ao município, não
atropele regras básicas de segurança, higiene e respeito com a população e os
servidores municipais.
Exemplo disso é o decreto 2.513
editado pelo prefeito Carlos Vilela, de Queimados, que reconhece a situação de
emergência por conta da pandemia do novo coronavírus. Evidentemente, em tempos
de guerra, a máquina precisa ser azeitada de acordo com as necessidades, mas com responsabilidade.
O documento publicado no dia 13 de maio trouxe
que servidores de várias áreas foram lotados na Secretaria Municipal de
Segurança e Ordem Pública (Semusop), para auxiliar os munícipes em áreas
alheias às suas funções.
O que parece um gesto humanista
à primeira vista torna-se um ato inconsequente e de irresponsabilidade no grau
máximo. Quando se coloca servidores para organizar filas na Caixa Econômica sem
treinamento, sem equipamento de segurança e fora do horário habitual (há
relatos de que funcionários trabalham de madrugada), o prefeito está sentenciando
essas pessoas, porque em último caso, o responsável é ele.
Compreendendo a crise como
algo inédito, o que resta é respeitar e proteger os servidores, evitando que
a máxima que diz que a primeira vítima numa guerra é a verdade se torne
realidade.
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