“O procurador-geral da República, no uso de sua
atribuição constitucional de 'dominus litis', manifesta-se pelo deferimento do
requerimento formulado pela Autoridade Policial, de modo a serem cumpridas as
'diversas diligências de polícia judiciárias já determinadas pelas autoridades
policiais que atuam na presente investigação criminal' para a conclusão do
inquérito”, determinou.
Há uma semana ministro Celso pedira para que a
Procuradoria-Geral da República se manifestasse sobre a solicitação feita pela
delegada Christiane Correa Machado para a prorrogação de 30 dias para conclusão
da investigação criminal que investiga denúncias contra o presidente Jair
Bolsonaro.
Relembre
Ao anunciar sua saída do governo, em 24 de abril, Moro
havia dito que Bolsonaro tentara interferir politicamente no trabalho da
Polícia Federal. O pedido de abertura do inquérito foi encaminhado pelo
procurador-geral da República, Augusto Aras. Decano do STF, Celso de Mello fora
sorteado relator do inquérito.
No dia 22, ministro Celso de Mello autorizou a
divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, cuja gravação foi
apontada pelo ex-ministro Sergio Moro como prova na investigação de suposta
interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
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